O padrasto de uma criança de 2 anos, Paulo César Silva Santos, foi preso em flagrante por homicídio após a morte do menino, Henry Gabriel. O delegado Júlio da Silva Filho, que investiga o caso, revelou que o suspeito admitiu ter dado "palmadas e chineladas" no garoto, mas não reconheceu a gravidade das agressões. A investigação aponta que havia um padrão de agressividade na dinâmica familiar, com relatos de que Henry tinha medo do padrasto.
Depoimentos de vizinhos e da avó da criança indicam que o menino demonstrava sinais de pavor em relação a Paulo, que frequentemente o agredia. A mãe, Yasmin Martins, aparentemente não tinha plena consciência da gravidade das agressões e achava que eram correções normais. Ela foi alertada sobre os gritos e as agressões pela vizinha.
Na segunda-feira (1º), Paulo levou Henry à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Queimados, onde a criança foi atendida com vários hematomas, típicos de agressão. Infelizmente, Henry não resistiu. A direção da UPA acionou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar, resultando na prisão do padrasto na 55ª DP (Queimados).
O pai de Henry, David dos Santos Barreto, expressou sua dor ao liberar o corpo do filho para o velório, afirmando que se sente “arrasado”. Yasmin, a mãe, ficou em choque ao receber a notícia da morte e confirmou que já havia sido agredida por Paulo em outras ocasiões, embora afirmasse que cuidava bem do filho.
O laudo médico confirmou as agressões, incluindo marcas e hematomas pelo corpo da criança, além de lesões perfurocortantes no punho esquerdo. A defesa de Paulo César Silva Santos não havia se manifestado até a última atualização da reportagem.
Fonte: G1

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