Greta Thunberg e outros 170 ativistas são deportados por Israel após flotilha


 O governo de Israel deportou nesta segunda-feira (6) a ativista sueca Greta Thunberg e cerca de 170 outros ativistas que estavam detidos após uma flotilha de mais de 40 barcos ter sido interceptada pelas tropas israelenses ao tentar chegar à Faixa de Gaza.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou a deportação e afirmou que os direitos legais dos participantes foram respeitados. No entanto, há 13 brasileiros ainda detidos, conforme informado pelo Itamaraty.

Após ser deportada, Greta chegou à Grécia, onde fez um discurso enfatizando a necessidade de apoio ao povo palestino, afirmando que sua flotilha tinha como objetivo chamar a atenção para a situação na região. Ela não comentou sobre alegações de maus tratos durante sua detenção.

Israel, que impõe um bloqueio a Gaza, já deportou cerca de 340 ativistas e está agilizando o processo para finalizar as deportações, mesmo diante de alegações de que alguns detidos estavam tentando prolongar sua permanência.

A flotilha tinha como objetivo levar ajuda humanitária a Gaza, em meio a uma crise humanitária severa resultante do conflito entre Israel e Hamas, que já causou milhares de mortes. Entre os ativistas detidos estão 14 brasileiros, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), que foram levados ao centro de detenção de Ketziot.

Enquanto isso, um integrante da flotilha já deportado, um argentino-italiano residente no Brasil, retornará ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira à noite.

Fonte: G1

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