Recentemente, mensagens alarmistas incentivando brasileiros a retirar seus depósitos do Banco do Brasil começaram a circular amplamente nas redes sociais, impulsionadas por vídeos e textos que alegavam riscos associados à instituição. A Advocacia-Geral da União (AGU), em colaboração com a Procuradoria do Banco Central, enviou uma notícia-crime à Polícia Federal (PF), alegando que essas publicações visavam "gerar caos no sistema financeiro nacional". Um levantamento indicou um aumento significativo nas menções ao Banco do Brasil em grupos de WhatsApp e Telegram, com um foco claro em criar pânico entre os usuários devido à instabilidade percebida do banco.
O contexto dessas mensagens alarmantes está ligado à recente sanção do ministro do STF, Alexandre de Moraes, pela Lei Magnitsky, que visa restringir transações financeiras de indivíduos que promovem violações de direitos humanos. Isso inclui a possibilidade de congelamento de ativos de Moraes nos Estados Unidos, já que ele recebe salário pelo Banco do Brasil. A situação se intensificou após o banco divulgar resultados financeiros abaixo das expectativas, levando a uma reação negativa nas redes sociais e alimentando a narrativa de que o banco estava em crise.
A AGU identificou uma coordenação nos ataques contra o Banco do Brasil, incluindo postagens de influenciadores e deputados bolsonaristas. Em resposta, o banco emitiu uma nota afirmando que tomará medidas legais contra informações falsas que possam prejudicar sua imagem. O clima de descontentamento também mobilizou protestos de sindicatos em defesa da instituição, destacando a importância do Banco do Brasil para a soberania nacional e sua conformidade com as leis brasileiras, em contraste com as pressões externas.
Fonte: G1

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