Jundiaí registra mais uma morte na UPA do Vetor Oeste de paciente aguardando transferência ao Hospital São Vicente


 A crise na saúde pública de Jundiaí voltou a ser destaque no último final de semana, com a segunda morte registrada na UPA Vetor Oeste em apenas 10 dias.

A vítima, um paciente em estado grave, aguardava a transferência para um leito de UTI no Hospital São Vicente de Paulo, mas faleceu antes que a vaga fosse disponibilizada. Este caso evidencia o colapso na rede municipal de atendimento e ressalta a gravidade da falta de organização e planejamento no cuidado das pessoas.

A escassez de leitos de UTI disponíveis e a lentidão na liberação das transferências têm aumentado os riscos de óbitos evitáveis. Apesar dos alertas constantes dos profissionais de saúde sobre a necessidade de ações emergenciais, nenhuma medida efetiva foi adotada. A situação impacta diretamente os pacientes que dependem do serviço público, que enfrentam barreiras e riscos de desassistência no acesso aos cuidados necessários.

A repetição de casos fatais em um curto espaço de tempo não indica apenas uma falha isolada, mas sim um problema estrutural e contínuo. Enquanto a Prefeitura de Jundiaí hesita em reconhecer a gravidade da situação, a população sofre com a precarização do atendimento, especialmente nas unidades de pronto-atendimento, onde as longas filas e a falta de recursos se tornaram uma rotina após as mudanças na gestão do HSV e dos PAs, resultantes de cortes e interrupções de contratos.

É urgente que o município implemente protocolos de transferência mais ágeis e eficientes para evitar novas tragédias. 

Fonte: JN NOTÍCIAS

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