O Governo de Minas Gerais anunciou a eliminação de 450 toneladas de ovos férteis no Centro-Oeste do estado, como medida preventiva contra a gripe aviária, após a confirmação do vírus de alta patogenicidade em uma granja de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Os ovos, destinados à produção de aves e não ao consumo humano, foram descartados após uma reunião emergencial com representantes da Secretaria de Agricultura e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Essa ação faz parte do Plano de Contingência da Influenza Aviária, implementado em 2022, que visa controlar a propagação do vírus e proteger a saúde sanitária das aves.
Segundo o governo estadual, não há risco de contaminação por meio do consumo de ovos ou carne de frango, já que o vírus não é transmitido por esses alimentos. O descarte foi realizado de forma a evitar a disseminação do vírus, cuja presença pode levar à morte de aves e prejudicar a produção agropecuária, importante para Minas Gerais, que é o segundo maior produtor de ovos do Brasil. As autoridades reforçaram que novas ações poderão ser tomadas caso cheguem mais cargas de áreas afetadas, embora tenham mantido sigilo sobre a cidade de descarte por motivos de segurança.
Minas Gerais intensificou suas ações de vigilância, rastreabilidade e biosseguridade em granjas, realizando mais de 8 mil ações educativas em 2024 para produtores avícolas. O estado segue em contato com o Ministério da Agricultura, aguardando novas atualizações sobre a situação. As medidas adotadas demonstram o compromisso de minimizar riscos à produção e garantir a segurança sanitária do setor avícola, enquanto o governo reforça que a gripe aviária não representa perigo à saúde humana.
Fonte: G1
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