Uma greve por tempo indeterminado dos trabalhadores dos Correios teve início em 17 de dezembro de 2025, após assembleias sindicais que aprovaram a paralisação. A mobilização se concentra em reivindicações relacionadas ao acordo coletivo de trabalho e questões financeiras da estatal.
A greve começou na noite de terça-feira (16) e ganhou força na manhã do dia seguinte, afetando várias regiões, incluindo Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Paraíba e Santa Catarina, além de cidades do interior de São Paulo, como Campinas e Santos.
Os trabalhadores protestam contra a proposta da direção dos Correios para o acordo coletivo 2025/2026, que, segundo os sindicatos, não oferece reajuste salarial, reposição da inflação ou ticket extra, além de cortes em direitos trabalhistas e problemas no plano de saúde.
Embora a paralisação tenha sido declarada, os Correios são considerados um serviço essencial, o que impede a interrupção total das operações por lei. A empresa afirmou que continuará com os atendimentos e entregas, embora possa haver atrasos e impactos logísticos.
A greve reflete a crise econômico-financeira enfrentada pela empresa nos últimos anos, com prejuízos bilionários e a insatisfação dos trabalhadores com a falta de um plano de recuperação claro.


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