Comunidade terapêutica no Interior de SP é investigada por manter pacientes em condições análogas à escravidão

Foto: Canil GCM Sorocaba

A comunidade terapêutica em Araçoiaba da Serra (SP), investigada por manter pacientes em condições análogas à escravidão, foi interditada pela Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária nesta quinta-feira (18). A operação, que resultou na prisão de uma pessoa, contou com a participação da Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal e Canil da GCM de Sorocaba.

Durante as vistorias, a polícia não encontrou evidências de condições de escravidão, mas apreendeu dois notebooks e prendeu um paciente que possuía um mandado de prisão em aberto. A Vigilância Sanitária determinou que os 70 pacientes da clínica retornem às suas cidades de origem em até dez dias. Aqueles sem local para ir serão encaminhados a outra clínica de reabilitação. A investigação segue sob a responsabilidade da Polícia Federal e do Ministério do Trabalho.

A investigação começou após a abordagem de pacientes que estavam vendendo sacos de lixo para custear seus tratamentos na Praça da Matriz, em Taquarituba (SP). Os relatos indicaram que a instituição não oferecia alimentação adequada e substituía medicamentos por "rapé", concedido como prêmio por metas de vendas. Oito vítimas foram localizadas, e a ação resultou na apreensão de celulares e da van utilizada para transportar os pacientes.

Fonte: G1

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