Maior porta-aviões do mundo chega à América Latina para atuar em operação de Trump na costa da Venezuela

 



O USS Gerald R. Ford, o maior porta-aviões do mundo, entrou na área de operações da América Latina na terça-feira, 11 de novembro, conforme comunicado oficial da Marinha dos EUA. Embora a localização exata do navio não tenha sido divulgada, ele fará parte de uma operação ordenada pelo presidente Donald Trump no Caribe, com o objetivo declarado de combater o narcotráfico na região. Na prática, a presença militar também serve como pressão sobre o regime de Nicolás Maduro na Venezuela, levantando preocupações sobre possíveis operações militares dos EUA em solo venezuelano.


Desde a sua passagem pelo Estreito de Gibraltar e entrada no Oceano Atlântico, o porta-aviões teve seu transponder desligado para manter sua posição em sigilo, uma prática comum em operações militares. O grupo de ataque do USS Gerald R. Ford inclui três destróieres: USS Mahan, USS Bainbridge e USS Winston Churchill.


Características do USS Gerald R. Ford


O USS Gerald R. Ford é descrito como o porta-aviões mais moderno e tecnologicamente avançado da Marinha dos EUA, com capacidade para abrigar até 90 caças e helicópteros. Sua pista de pouso e decolagem é três vezes maior que o gramado do Maracanã, tornando-o um dos maiores poderes de fogo navais que os EUA podem projetar.


Contexto Militar e Político


A presença militar dos EUA no Caribe já era significativa, com diversos navios de guerra, jatos de combate e helicópteros de operações especiais. O envio do USS Gerald R. Ford intensifica a pressão militar sobre o governo Maduro, que já enfrenta bombardeios a barcos sul-americanos no Caribe e no Pacífico. Os EUA designaram cartéis de drogas sul-americanos como organizações terroristas e aumentaram a recompensa pela captura de Maduro para US$ 50 milhões.


Reações da Venezuela


Em resposta a essa escalada de tensões, o governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, está se preparando para uma possível invasão militar. Fontes próximas ao governo indicam que o exército venezuelano foi instruído a se dispersar e se esconder em caso de ataque. Maduro tem mobilizado armamentos, incluindo equipamentos russos, e está em estado de alerta máximo em relação a um ataque direto dos EUA.


A situação continua a evoluir, com os EUA buscando justificativas legais para ações militares, enquanto Maduro afirma que "os dias de sua presidência estão contados". A presença do USS Gerald R. Ford na região sinaliza um momento crítico nas relações entre os EUA e a Venezuela, com implicações significativas para a segurança regional.


Fonte: G1

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