Trump ordena retomada de testes nucleares nos EUA

 



O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que ordenou ao Departamento de Guerra do país que inicie testes com armas nucleares, citando os programas de testes de outros países como justificativa. Em uma declaração feita nesta quarta-feira (29) no horário de Brasília — que corresponde a quinta-feira (30) na Coreia do Sul, onde ele se encontra — Trump afirmou: "Os Estados Unidos têm mais armas nucleares do que qualquer outro país. Isso foi alcançado, incluindo uma atualização e renovação completa das armas existentes, durante o meu primeiro mandato. Devido ao imenso poder destrutivo, ODIEI fazer isso, mas não tive escolha!"


Trump também mencionou que a Rússia ocupa o segundo lugar em termos de arsenal nuclear, enquanto a China está “bem atrás”, mas deverá estar em pé de igualdade em cinco anos. Ele instruiu o Departamento da Guerra a começar a testar as armas nucleares "em igualdade de condições" com outros países, afirmando que esse processo terá início imediato. O último teste nuclear dos EUA ocorreu em 1992, segundo a agência de notícias Reuters.


A declaração de Trump provocou reações imediatas da China e da Rússia. Os chineses pediram que os EUA não realizem testes nucleares, enquanto os russos afirmaram que também farão o mesmo caso os americanos decidam testar seus armamentos. Essa declaração de Trump segue um teste anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, que revelou que a Rússia testou um super torpedo nuclear submarino Poseidon, que possui capacidades nucleares e foi considerado um "enorme sucesso".


Putin descreveu o Poseidon como uma arma única em velocidade e profundidade de movimento, afirmando que não pode ser interceptada. As autoridades dos EUA e da Rússia caracterizam o Poseidon como uma nova categoria de arma de retaliação, capaz de gerar ondas radioativas no oceano e tornar cidades costeiras inabitáveis. Este foi o segundo teste russo realizado na semana, com um teste anterior de um novo míssil nuclear, o Burevestnik, que Putin considera "invencível".


Além disso, a China mais do que dobrou o tamanho de seu arsenal nuclear, passando de cerca de 300 armas em 2020 para 600 em 2025, com estimativas indicando que o país poderá ter mais de mil armas nucleares até 2030. Os testes nucleares são vistos como uma forma de demonstrar o poder estratégico dos Estados Unidos e de fornecer dados técnicos sobre a eficácia de novas e antigas armas nucleares.


Fonte: G1

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