A morte da influencer Rafaela Delbianchi, de 27 anos, que não usava o cinto de segurança e foi arremessada para fora do carro durante um capotamento na Rodovia Lix da Cunha (SP-073), em Campinas, reacendeu o alerta sobre os riscos do descumprimento da lei de trânsito.
Dados da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) revelam que, apenas em 2025, foram registradas 7.213 autuações por não uso do cinto de segurança, o que representa uma média de 26 multas aplicadas por dia na cidade.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), deixar de usar o cinto é uma infração grave, sujeita a multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Especialistas reforçam a importância do dispositivo. Para Creso de Franco Peixoto, professor da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FECFAU) da Unicamp, os novos recursos tecnológicos dos veículos não substituem a função do cinto.
“O airbag não é substituto, mas sim complemento. O cinto protege contra a chamada ‘segunda colisão’, que ocorre quando o ocupante é arremessado contra partes do veículo após o impacto. É ele que impede que a gravidade do acidente seja ainda maior”, explicou.
O caso de Rafaela expõe, mais uma vez, a importância do uso do cinto de segurança, tanto para motoristas quanto para passageiros.
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