Em Itapetininga (SP), o padrasto de uma menina de 5 anos, Maria Clara Aguirre Lisboa, enviou um áudio ao pai biológico da criança informando que ela estava morta, o que, segundo ele, encerraria o vínculo com a mãe da garota. O corpo de Maria Clara foi encontrado enterrado no quintal da casa do suspeito, Rodrigo Ribeiro Machado, e a mãe, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, também foi presa. Ambos confessaram o crime e estão sendo indiciados por homicídio e ocultação de cadáver. A Justiça manteve a prisão do casal após audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (15).
De acordo com a avó paterna, Vanderleia Monteiro do Amaral, o áudio foi enviado pelo telefone da mãe da menina há duas semanas. Nele, Rodrigo expressa irritação e pede que Luiza confirme a morte da criança. Em tom ameaçador, ele afirma que não há mais vínculo entre ele e a ex-companheira, reiterando que "a filha deles já não existe mais". Vanderleia revelou que, em visitas à sua casa, percebeu marcas de agressão na menina, que, segundo a Polícia Civil, estava sob constante violência física e psicológica por parte do casal.
O corpo de Maria Clara foi descoberto enterrado e concretado no quintal do padrasto, dois dias após o homicídio. O delegado Franco Augusto informou que o casal admitiu ver a criança como um empecilho em suas vidas e que utilizou uma rebitadeira, que foi apreendida, para agredi-la. O caso começou a ser investigado após uma denúncia ao Conselho Tutelar sobre o desaparecimento da menina. A Polícia Civil também investiga a responsabilidade dos pais de Rodrigo, que residiam na casa onde o corpo foi encontrado.
Fonte: G1

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