O julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete ex-auxiliares começou nesta terça-feira (2) no Supremo Tribunal Federal (STF), levando a um reforço significativo na segurança na área, incluindo o uso de drones e câmeras térmicas. Até o momento, não houve protestos em frente ao STF, apesar de mais de 3 mil pessoas terem se inscrito para acompanhar a sessão presencialmente.
Bolsonaro, que está em prisão domiciliar em seu condomínio em Brasília, foi visto por apoiadores que se reuniram em frente à sua residência, enquanto seus filhos, Carlos e Jair Renan, realizaram uma vigília na noite anterior.
Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, acusado de conspirar para permanecer no poder após perder as eleições de 2022. Caso condenado, ele e os outros réus podem enfrentar penas de até 43 anos, somadas por conta dos cinco crimes pelos quais são acusados.
Para garantir a segurança durante o julgamento, foram implementadas diversas medidas, como varreduras realizadas por drones de última geração e cães farejadores nas proximidades do STF. O acesso ao tribunal está sendo controlado por detectores de metais, e a Praça dos Três Poderes terá seu acesso restrito e monitorado pela Polícia Militar do DF.
O julgamento ocorrerá em várias sessões ao longo de setembro, com horários específicos já definidos. A expectativa é que a cobertura midiática seja intensa, com 501 jornalistas credenciados para acompanhar o evento.
Fonte: G1

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