O Itaú, o maior banco do Brasil, demitiu cerca de mil funcionários que trabalhavam em regimes híbridos e remotos, conforme informações do Sindicato dos Bancários. O banco confirmou os desligamentos em nota, alegando que foram resultado de uma revisão das condutas relacionadas ao trabalho remoto e ao registro de jornada, embora não tenha especificado o número exato de demitidos.
As demissões foram justificadas por problemas de produtividade, com funcionários em home office apresentando menos horas efetivas de trabalho do que as registradas na plataforma da empresa. A nota do Itaú ressalta que alguns casos mostraram padrões incompatíveis com os princípios de confiança do banco, enquanto o Sindicato criticou a falta de diálogo e advertência prévia aos trabalhadores.
O diretor do Sindicato, Maikon Azzi, expressou surpresa com a decisão, afirmando que o critério de avaliação de ociosidade é questionável, pois não considera a complexidade do trabalho remoto e possíveis falhas técnicas. O Itaú, que possui mais de 96 mil funcionários e registrou lucro de R$ 11,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, enfrenta crescentes críticas pelo corte de postos, totalizando 518 demissões nos últimos 12 meses.
Fonte: G1

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