A Justiça do Distrito Federal concedeu liberdade provisória ao empresário Cléber Lúcio Borges, de 55 anos, que havia sido preso no início de agosto por agredir sua companheira dentro do elevador do prédio onde moravam, no Guará.
Na decisão, a juíza impôs medidas protetivas, incluindo a proibição de contato e aproximação da vítima, de seus familiares e de testemunhas, seja pessoalmente, por telefone, redes sociais ou outros meios de comunicação. Cléber também deverá participar de programas de recuperação e reeducação previstos na Lei Maria da Penha.
O empresário já responde a um processo por lesão corporal na Justiça do DF, mas o julgamento ainda não foi agendado. Na ocasião do crime, o Ministério Público informou que "acelerou" a denúncia para evitar que o homem permanecesse preso por mais tempo.
As agressões ocorreram na madrugada do dia 1º de agosto e foram registradas por câmeras de segurança, gerando grande repercussão nas redes sociais. A vítima, de 34 anos, foi levada ao hospital no dia seguinte, apresentando fraturas na face e edemas pelo corpo, e permaneceu internada por cinco dias.
A denúncia foi feita pela mãe da vítima, que, preocupada com os ferimentos, acionou a Polícia Civil. A polícia emitiu um mandado de prisão preventiva e conseguiu capturar Cléber cinco dias após as agressões.
As investigações revelaram que a vítima já havia sofrido outras agressões anteriormente, mas nunca havia feito uma denúncia formal. O empresário, que atua no ramo de móveis e possui empresas no DF e em Goiás, agora aguarda o julgamento em liberdade.
Fonte: G1
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