O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez uma aparição em farda militar ao visitar tropas em meio ao aumento das tensões com os Estados Unidos, que enviaram navios de guerra ao sul do Caribe. Em seus discursos, Maduro destacou a necessidade de "defender a paz e a soberania nacional" contra o que chamou de "guerra psicológica" do governo Trump. Ele ressaltou o fortalecimento das forças de segurança na fronteira com a Colômbia, onde o presidente Gustavo Petro mobilizou 25 mil soldados para a região.
A presença militar dos EUA, que inclui sete navios e um submarino nuclear, foi oficialmente justificada como parte de uma operação contra o tráfico internacional de drogas, embora analistas apontem que o poderio militar indica a possibilidade de um ataque ao regime de Maduro. Enquanto isso, a Casa Branca declarou que está disposta a usar "toda a força" necessária e reiterou que Maduro não é considerado o presidente legítimo da Venezuela, acusando-o de narcoterrorismo.
Em resposta à movimentação dos EUA, Maduro mobilizou 4,5 milhões de milicianos, prometendo defender a soberania da Venezuela com armamento. O governo venezuelano denunciou as ações americanas como uma "grave ameaça à paz" e pediu à ONU que monitore a escalada das hostilidades. Enquanto isso, países da América do Sul, como Argentina e Equador, se alinharam aos EUA, classificando o Cartel de los Soles, supostamente ligado a Maduro, como uma organização terrorista.
Fonte: G1

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