Duas adolescentes que estavam em um ônibus que tombou em Jundiaí (SP) na noite de quarta-feira (6) estão enfrentando traumas após o acidente, que deixou mais de 30 feridos. As famílias das jovens relataram que não receberam apoio da empresa responsável pelo transporte.
Raline Xavier de Brito, mãe de uma estudante de 17 anos, compartilhou que sua filha, que sofreu lesões na cabeça e nos braços, está tão abalada que não quer mais utilizar o ônibus para ir à escola. Ela descreveu o momento do acidente, em que a filha afirmou ter "visto a morte na frente". Raline aguarda contato da empresa para suporte psicológico, afirmando que outras vítimas também necessitam de assistência.
Valdir Azevedo, pai de outra jovem de 17 anos que também estava no ônibus, disse que sua filha passou por observação e tomografia após o acidente, mas que também não recebeu nenhum contato da empresa responsável. Embora sua filha esteja melhor fisicamente, ele reconhece o impacto psicológico do evento.
A empresa responsável pelo transporte informou que ainda está apurando os detalhes do acidente e que está à disposição das autoridades e vítimas para fornecer assistência.
O acidente ocorreu quando o motorista, que não se feriu, teve um mal súbito e perdeu a consciência por alguns segundos, de acordo com a polícia. Um vídeo de segurança mostrou o ônibus tombando e causando danos à calçada. A velocidade do veículo no momento do acidente era inferior a 35 km/h, segundo o motorista, que passou no teste do bafômetro.
Dos feridos, 37 pessoas apresentaram ferimentos leves e foram levadas a diferentes unidades de saúde da cidade, enquanto a rua permaneceu interditada até a retirada do ônibus na tarde de quinta-feira (7).
Fonte: G1
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