Jundiaí: Trabalhadores da Sobam lutam por melhorias salariais

 



Na quinta-feira, 24 de julho de 2025, os funcionários do Hospital Pitangueiras, em Jundiaí, estão enfrentando um conflito com o Grupo Sobam em virtude das negociações da Campanha Salarial de 2025. O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Campinas e Região (Sinsaúde) organizou protestos públicos para denunciar o que considera um "descaso" da empresa em relação aos seus colaboradores.


As negociações começaram em abril, com data-base em 1º de junho, quando expirou o acordo coletivo anterior. As principais reivindicações incluem um reajuste salarial de 5,20%, além de um aumento real de 8% para compensar as perdas inflacionárias, juntamente com benefícios que melhorem a qualidade de vida dos trabalhadores e suas famílias.


A proposta apresentada pela Sobam na semana passada provocou revolta entre os funcionários. A empresa ofereceu o reajuste de 5,20%, mas parcelado em duas partes: 2,5% em junho e 2,7% em outubro. Para o sindicato, essa proposta é "vergonhosa" e demonstra desrespeito pela categoria.


Um ponto crítico na negociação é o contraste entre a saúde financeira da empresa e a oferta salarial. De acordo com o Sinsaúde, o Grupo Sobam obteve um lucro líquido de quase R$ 24 milhões em 2024, o que permitiria uma proposta mais vantajosa para os trabalhadores. Em seu relatório financeiro, a Sobam afirmou estar "trabalhando na construção de um futuro saudável para nossa organização".


O sindicato respondeu a essa declaração de forma irônica, ressaltando que a empresa "esqueceu que os trabalhadores são parte fundamental da organização" e que, com salários defasados, os funcionários "não podem aspirar a um futuro saudável". 


A mobilização visa pressionar a empresa a negociar de maneira a atender as necessidades básicas dos profissionais de saúde, que, segundo o sindicato, "dedicam suas vidas para atender bem a população da cidade". Em uma nota oficial, a Sobam declarou que "as negociações com o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Campinas e Região (Sinsaúde) continuam em andamento" e que a empresa "está comprometida em encontrar a melhor solução".

Fonte: JR 

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