Lucro líquido da Motiva (ex-CCR) chega a R$ 398 milhões


A Motiva (antiga CCR) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 398 milhões no segundo trimestre de 2025, uma queda de 3,2% em comparação ao mesmo período de 2024. No entanto, o lucro líquido não ajustado mais do que triplicou, atingindo R$ 897,2 milhões, em contraste com R$ 267,92 milhões no ano anterior.

Essa diferença se deve principalmente à otimização contratual da BR-163, que resultou na constituição de um ativo fiscal diferido, impactando positivamente o lucro em R$ 480 milhões.

O desempenho do trimestre foi favorecido pela performance operacional consistente nas plataformas de rodovias, trilhos e aeroportos, além de ganhos de eficiência na gestão de custos e melhorias no portfólio de concessões, com a descontinuação da operação de Barcas e a repactuação do contrato da BR-163.

O Ebitda ajustado cresceu 4,2% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 2,094 bilhões, com uma margem Ebitda ajustada que subiu de 57,6% para 58,8%. A receita líquida também cresceu, alcançando R$ 3,563 bilhões, um aumento de 2,2%.

A empresa concluiu o primeiro semestre de 2025 com uma relação opex (caixa) sobre a receita líquida ajustada de 38%, uma melhora em relação aos 40,5% do ano anterior. A Motiva destacou que esses resultados sinalizam a possibilidade de antecipar em um ano o cumprimento da meta de caixa/receita líquida, projetada para ser inferior a 38% até 2026.

A empresa é responsável pela AutoBAn, com sede em Jundiaí, onde também foi instalado um Centro de Operações e Controle (CCO) para gerenciar suas rodovias em todo o país.

Fonte: JR

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