O alpinista Agam, que foi voluntário no resgate da jovem brasileira Juliana Marins, falou sobre os desafios enfrentados durante a operação no Monte Rinjani, na Indonésia. Em uma live no Instagram, acompanhada por uma tradutora que fala português, Agam destacou a gravidade da situação e o risco constante que a equipe enfrentou. Ele mencionou que a ancoragem das cordas estava se soltando, o que poderia ter causado quedas fatais para ele e os outros resgatistas.
Ele e outros sete voluntários passaram a noite em um penhasco, próximo ao corpo de Juliana, em condições extremamente difíceis, com frio intenso e baixa visibilidade devido à neblina. Agam revelou que sabia que, se as condições climáticas piorassem, todos poderiam morrer. Apesar de não terem conseguido salvar Juliana, sua coragem e dedicação foram amplamente reconhecidas nas redes sociais, onde ele rapidamente ganhou muitos seguidores e agradecimentos da comunidade brasileira.
A família de Juliana também expressou gratidão aos voluntários, ressaltando que a dedicação deles permitiu um momento de despedida, mesmo diante do desfecho trágico. Em resposta ao apoio, Agam acabou divulgando uma conta bancária para receber doações, prometendo dividir a arrecadação com seus colegas de resgate e utilizar parte dos fundos para reflorestar áreas na Indonésia.
Enquanto isso, críticas surgiram em relação à atuação das autoridades locais, com a irmã de Juliana denunciando que ela foi deixada sozinha por um guia durante a trilha, o que contribuiu para seu desespero e eventual queda. A situação gerou um debate sobre a responsabilidade dos guias e a segurança nas trilhas do parque, que continuou aberto mesmo após o acidente.
Fonte: G1
Confira mais notícias no nosso Portal:
0 Comentários