Um homem de 33 anos foi preso em flagrante no bairro Casa Branca, em Jundiaí, acusado de agredir fisicamente sua companheira de 28 anos, que está grávida. A Guarda Municipal foi acionada por meio de denúncias de violência doméstica na Rua Inocêncio Maia, onde encontraram a vítima acompanhada de uma testemunha que descreveu o agressor. Uma pessoa que estava em um bar próximo relatou ter ouvido gritos de socorro e, ao sair do estabelecimento, viu o homem agredindo a mulher, que estava no chão e visivelmente grávida. A filha do casal, de apenas 3 anos, também presenciou a cena e pediu ajuda.
Durante a abordagem, o suspeito tentou fugir e resistiu à prisão, o que levou os guardas municipais a utilizarem força moderada e algemas para contê-lo. Ele foi levado ao Hospital São Vicente de Paulo após aceitar atendimento médico. Em depoimento, a vítima revelou que o companheiro consome álcool e drogas com frequência, resultando em agressões reiteradas. A discussão inicial ocorreu porque ele não aceitou que ela tivesse visitado a casa de um amigo. Ela relatou ter sido empurrada, caída no chão e agredida com socos na barriga, acreditando que as agressões tinham a intenção de provocar um aborto.
Após receber alta hospitalar, a mulher solicitou medidas protetivas de urgência. O suspeito optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório e não relatou ter sofrido agressões. O delegado Elvis Rodrigues Rocha representou pela conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, considerando a gravidade da situação e o risco à integridade da vítima e do bebê. O caso foi classificado como lesão corporal contra a mulher por razões de gênero, além de tentativa de aborto sem consentimento da gestante, conforme os artigos 129 e 125 do Código Penal. A Lei Maria da Penha prevê penas mais severas em casos de violência doméstica, especialmente quando a vítima está em situação de vulnerabilidade, como é o caso de gestantes.
Fonte: JR
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