Jundiaí - Acusado do crime diz que estava drogado ao matar Miossi

 

O homem preso pelo assassinato do supervisor de vendas Renan Sposito Miossi, de 37 anos, morador no bairro do Retiro, em Jundiaí, afirmou estar drogado no momento do crime. Ele não deu mais explicações sobre a motivação, mas garantiu ter “perdido a cabeça”.

Lucas Gonçalo dos Santos, 31, foi capturado nesta quarta-feira (17) por policiais militares do 11º Batalhão no bairro Jacaré, em Cabreúva, onde havia sido preso, no último sábado (13), conduzindo o carro do supervisor de vendas.  

Na mesma noite, ele foi levado à sede da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, no bairro do Anhangabaú, onde prestou depoimento ao delegado-assistente Roberto Souza Camargo Júnior, da equipe do delegado titular Marcel Fehr.

Camargo Júnior havia conseguido na Justiça o mandado de prisão para o acusado, que disse em depoimento ter conhecido Miossi há cerca de um mês. Contou que estava sob efeito de droga no momento do assassinato e que estava no imóvel, locado por ele, para fazer massagem no supervisor de vendas.

Ele não deu mais detalhes sobre o que o teria motivado a cometer o crime. Ao ser preso pela PM (sargento Silvio e cabo Rony), ele teria mostrado arrependimento. Segundo apurou a DIG, Miossi foi morto por asfixia. O acusado teria usado as mãos e, depois, um saco plástico.

Ao ser detido no sábado (13) com o carro do supervisor de vendas, Santos deu versões conflitantes sobre o motivo de estar com o veículo. Miossi já estaria morto no imóvel, mas, como o corpo não foi achado – e não havia queixa de furto ou roubo sobre o automóvel -, o suspeito precisou ser liberado.

Em conversa com a reportagem, o sargento Silvio, responsável pela captura, informou que fez com sua equipe buscas “incansáveis” para prender o acusado.

Na quarta, já à noite, o encontrou caminhando pela rua Paraíba, no bairro do Jacaré, em Cabreúva, fazendo a detenção – além da PM, guardas municipais e policiais civis procuravam Santos em toda a Região.

Santos passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida pelo juiz responsável pelo procedimento. Ele deve permanecer atrás das grades até o julgamento do caso, que deve ser apreciado pelo Tribunal do Júri.

Fonte: Imprensa Policial