A Setec (Serviços Técnicos Gerais), autarquia responsável pelo solo público de Campinas, realizou ontem, 18 de abril, o primeiro sepultamento de animal de estimação em um cemitério municipal.
O cachorro Pingo, de 7 anos, dos tutores Maria Helena Batista Rodrigues e Fábio Roberto Berro, foi sepultado no jazigo pertencente à família. O animalzinho tinha cor de avelã e era um cruzamento das raças Rottweiler e Labrador.
Poucas cidades do Brasil permitem sepultar animais nos cemitérios. A lei é inovadora neste aspecto e também atende a questão ambiental, uma vez que prevê a destinação adequada dos corpos dos pets.
A novidade foi bem recebida pela população após pesquisa da Setec e atende a um anseio dos tutores que têm os animais como membros de sua família. "É mais uma iniciativa que se insere no contexto da proteção e da dignidade aos animais em Campinas ao lado do Samu Animal, do Banco de Ração e da castração gratuita", lembrou o presidente da Setec, Enrique Lerena.
A Lei nº 16.522, que autoriza o sepultamento dos animais, foi sancionada pelo prefeito Dário Saadi em 8 de março e regulamentada por resolução de 8 de abril. "Após a definição das regras, a equipe da Divisão de Cemitérios recebeu treinamento para que o sepultamento de pets pudesse ser realizado com eficiência", destacou Lerena.
O sepultamento custa R$ 233,29 e o valor é o mesmo independentemente se o animal pesar 5 kg ou 120 kg (peso máximo). O enterro sai por R$ 116,64, caso o tutor decida sepultar somente as cinzas. Os custos são menores que os praticados por cemitérios particulares de animais.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Campinas
LEGENDA DA FOTO: Cachorro Pingo foi o primeiro pet sepultado em Campinas após entrada em vigor de nova legislação
sábado, 20 de abril de 2024
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Campinas faz 1º sepultamento de pet após lei que autoriza prática nos cemitérios municipais
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