Jundiaí - Médico celebra alta da filha recém-nascida que passou 98 dias na UTI: 'Mudou minha maneira de ser pediatra' - A Voz da Região

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segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Jundiaí - Médico celebra alta da filha recém-nascida que passou 98 dias na UTI: 'Mudou minha maneira de ser pediatra'

Segundo informações do portal G1 Helena Simioni Tagliari Kayanagi poderia ser apenas mais um entre os nomes de registros de nascimentos diários no Hospital Universitário de Jundiaí (SP). Mas o nome dela se transformou em símbolo de luta e superação para os pais e a equipe de profissionais da unidade.

A menina, que é filha do médico pediatra Pedro Itiro Tagliari Koyanagi, enfrentou uma grande batalha logo após o nascimento, ao passar 98 dias internada na UTI neonatal. Ela teve alta no último dia 19 de agosto.

Um time de uniformes e aventais celebrou a vitória da pequena, que nasceu prematura. Com lágrimas, abraços, presentes e palavras de afeto, a saída de Helena emocionou médicos, enfermeiros, e os pais que, enfim, puderam levar a filha para casa. (Assista ao vídeo abaixo.)

"Foi uma vitória maravilhosa! Contou muito ter entregado nossa bebê para uma equipe técnica, competente e acolhedora", avalia Pedro.

O pai de Helena é diretor técnico da Santa Casa de Cabreúva (SP) e contou ao g1 que a longa batalha pela vida de sua primeira filha o transformou.

"Existia um comentário dos pediatras mais velhos que eu conheço que, a partir do momento que você é pai, muda a sua maneira de ser pediatra. E eu percebo o quanto isso foi verdade e impactou a minha vida", disse.

Pedro contou que a experiência com a filha na UTI o fez encarar a medicina pediátrica com "outros olhos para situações difíceis da carreira, para pacientes e o relacionamento com familiares, para o trabalho da equipe médica".

O pediatra admitiu que, em alguns momentos dos 98 dias de internação da filha, pensava que seria melhor ser apenas um pai leigo e sem conhecimento médico.

"Eu ficava pensando em muitas situações que ela poderia evoluir e toda a equipe médica me falava que eu precisava ter calma e ver a evolução do caso", conta.

"Eles falavam que era pra eu parar de me preocupar com a parte teórica e me preocupar em ser pai. E foi isso o que aconteceu. Deixamos nas mãos de Deus e nas mãos da equipe formidável e maravilhosa do HU."

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