Garoto de 14 anos é agredido por seis alunos em frente à escola de Jundiaí - A Voz da Região

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terça-feira, 23 de agosto de 2022

Garoto de 14 anos é agredido por seis alunos em frente à escola de Jundiaí

Segundo informações do portal G1 um aluno de 14 anos foi vítima de agressão em frente à escola E.E. Doutor Eloy de Miranda Chaves, de Jundiaí (SP), na última terça-feira (16). A mãe do garoto registrou um boletim de ocorrência depois do caso. Ao g1, ela alega que a diretora da instituição não tomou nenhuma medida depois do episódio de violência.

"Ele está sem estudar desde a quinta-feira (16). Está com receio de voltar para a escola e eu estou muito preocupada", diz a mãe do garoto.

Segundo informações do boletim de ocorrência, ele foi agredido por seis alunos a 100 metros de distância da porta da escola, em frente à UBS Aparecida.

Em um vídeo gravado por alunos que presenciaram a cena, o adolescente é golpeado diversas vezes com tapas e socos na cabeça e nas costas.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, o motivo da agressão teria se iniciado depois que ele deu uma blusa a um amigo. O garoto conta que os colegas de sala não gostaram da atitude, dizendo que ele estaria gostando do amigo e este tinha namorada.

A mãe diz que a garota [namorada do amigo do filho] teria espalhado um boato de que ele ameaçou bater nela. "Em seguida, teve uma confusão no pátio da escola com muitos alunos indo para cima do meu filho. Meu filho, o amigo e a namorada foram chamados na diretoria e a situação foi amenizada", conta

"Porém, na hora da saída da escola, uns meninos foram atrás dele e fizeram essa covardia. Bateram bastante e machucaram ele."

A mãe da vítima explica que o garoto não contou à ela do ocorrido, pois sua mãe estava internada para se recuperar um infarto, sofrido na sexta-feira (12).

"Eu soube sem querer, porque me enviaram esse vídeo. Aí, eu peguei um Uber e fui direto para a escola. A princípio, a diretora me falou que não estava sabendo de nada. O coordenador falou que eles ficaram sabendo, sim, e que a confusão começou dentro do pátio da escola. E que depois disso, eles conversaram com os alunos e a situação foi controlada."

A mãe ainda diz não ter entendido porque não foi acionado o patrulhamento com a confusão que se iniciou dentro do E.E. Doutor Eloy de Miranda Chaves:

"Se a patrulha da Guarda Municipal tivesse sido acionada, meu filho não teria sido agredido. Como ela [diretora] viu que ele estava sendo ameaçada por um grupo, que poderia acontecer alguma coisa com o fim da aula e não fez nada?"

O garoto procurou atendimento médico na última quinta-feira (18) após o aparecimento de hematomas, está medicado e passa bem.

A mãe conta que, neste domingo (21), o filho recebeu novas ameaças. Em um print enviado ao g1, um garoto intimidá-lo.


O que diz o Estado

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo se manifestou sobre o caso por nota. "A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) repudia todo e qualquer ato violento dentro ou fora das escolas", afirma.

A pasta ainda alega que assim que tomou ciência do ocorrido, a unidade escolar conversou com os estudantes e os seus responsáveis foram chamados para uma reunião. A unidade também acionou a guarda municipal, que prestou atendimento de mediação.

"A escola intensificará o trabalho de convivência entre todos os estudantes e sobre a utilização consciente das mídias sociais. A unidade também coloca à disposição do estudante, mediante autorização dos responsáveis, o atendimento pelo Programa Psicólogos na Educação", alega.

Por fim, a pasta afirma que o caso foi inserido na Plataforma do Programa Conviva SP - Placon, que monitora a rotina das escolas da rede estadual."

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