Caso Juliana: MP denuncia cunhado por extorsão, feminicídio e destruição de cadáver de jovem de 27 anos - A Voz da Região

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segunda-feira, 14 de março de 2022

Caso Juliana: MP denuncia cunhado por extorsão, feminicídio e destruição de cadáver de jovem de 27 anos

Segundo matéria do portal G1 o Ministério Público ofereceu denúncia contra o suspeito pela morte da jovem Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, que estava desaparecida e foi identificada carbonizada após um exame de DNA. De acordo com a denúncia da promotora Mariana Ueshiba da Cruz Golveia, Reginaldo Barbosa, cunhado da vítima, cometeu dois crimes de extorsão, feminicídio e destruição de cadáver. A defesa de Reginaldo não foi localizada até a publicação desta reportagem. O laudo do Instituto de Criminalística (IC) confirmou que o corpo encontrado dentro de um latão com objetos pessoais da vítima, em Campo Limpo Paulista (SP), em dezembro de 2021, era de Juliana. O denunciado é casado com a irmã de Juliana desde 11 de outubro de 2014, segundo o MP. A promotoria citou na denúncia, com base em extratos bancários e depoimentos, que Reginaldo chegou a dispensar um funcionário do condomínio onde trabalhava, em março de 2019, e afirmar para o proprietário do empreendimento que o homem havia pedido que, a partir do mês de abril de 2019, o chefe passasse a depositar o salário na conta corrente da suposta esposa do colaborador. O denunciado, segundo o MP, teria passado os dados da conta corrente de Juliana, que para o empregador seria a mulher do funcionário. Durante 2 anos e 7 meses, até a morte de Juliana, o denunciado teria recebido o suposto salário do funcionário que “demitiu”. Foram cerca de R$ 40 mil. “Aproveitando-se da inocência e da personalidade de Juliana, no dia 3 de novembro de 2021, o denunciado, em circunstâncias ainda não esclarecidas, mas valendo-se da arma de fogo que havia adquirido, obrigou a vítima a realizar um empréstimo bancário no valor de R$ 7 mil e, na sequência, a efetuar transferência do referido montante para a conta corrente dele", escreveu a promotora. "Não satisfeito, no dia 1 de dezembro de 2021, o indiciado, tendo prévio conhecimento que Juliana iria fazer um exame de sangue na cidade em Várzea Paulista, na parte da manhã e que, para tanto, a ofendida pegaria um ônibus com destino ao terminal central de Campo Limpo Paulista, se dirigiu até o local, com o veículo e ficou aguardando a vítima”, completou.

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