Segundo matéria do Portal G1 o coordenador da equipe de fisioterapeutas do Hospital São Vicente, em Jundiaí, conta que há um revezamento de 30 funcionários em 24 horas no Hospital São Vicente, em Jundiaí, no tratamento dos pacientes com Coronavírus.
Segundo Daniel Gimenez, entre os esforços estão as aplicações de técnicas que melhorem as funções dos pulmões, um dos órgãos mais prejudicados com a doença.
“Os pacientes têm dificuldade de respirar sozinhos. Necessitam de equipamentos, os pulmões ficam prejudicados para fazer a troca gasosa e há um grande esforço do músculo respiratório”, explica.
Para tentar minimizar a forma agressiva da doença nos pacientes, os fisioterapeutas fazem o acompanham desde o início da internação, nos processos de intubação, ventilação, mudanças de decúbito, remoção de secreção e desmame de oxigênio.
Segundo o hospital, mais de 1.700 pacientes já tiveram alta médica após tratamento da doença na unidade. Apesar das perdas, Daniel afirma que a fisioterapia é essencial na recuperação em longo prazo.
“Sabemos que a Covid é uma doença viral aguda que, como as demais do gênero, permite que o pulmão seja totalmente recuperado após a superação da doença. Mas isso depende de cada indivíduo. Ainda não sabemos ao certo quais são as sequelas dessa doença para o resto do corpo humano e em quanto tempo elas surgem. Posso afirmar que a fisioterapia ainda será uma das grandes aliadas na recuperação dessas pessoas”, finaliza.
De acordo com o boletim da prefeitura de segunda-feira (29), Jundiaí registrou mais 12 óbitos pela doença.
Até o momento, a cidade registra 784 mortes causados pela Covid-19. Segundo o informe, na rede pública os leitos de UTI estavam com 92% da capacidade. Na rede privada eram 88%.
Ainda segundo a prefeitura, nas últimas semanas, 50% dos casos que buscaram atendimento tentaram positivo para a doença. Além disso, o tempo médio de internação para graves é de 14 dias e leves de uma semana.
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