Artista usa fezes em quadro para discutir falsificações de Arte: "Adoro que cada um reaja de forma distinta", diz artista


O Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, apresenta a exposição "Veemente", onde a obra do artista mexicano Gabriel de la Mora se destaca por utilizar tinta e fezes como materiais. A peça, parte da série "Originalmentefalso", questiona a autenticidade na arte ao empregar uma técnica usada por falsificadores para envelhecer obras.

O artista explica que a obra original, que retratava uma menina comendo um taco e atribuída a Diego Rivera, foi doada após ser identificada como uma falsificação, transformando-se assim em um original de Gabriel.

A obra gerou intenso debate nas redes sociais, com opiniões divergentes sobre sua validade como arte. Gabriel valoriza a variedade de reações, defendendo a liberdade de expressão e a importância do questionamento. O curador Marcello Dantas complementa que a função da arte é provocar reflexões, destacando que a dúvida sobre o que é considerado arte é uma discussão histórica e necessária.

Além da peça controversa, a exposição inclui obras feitas de materiais incomuns, como asas de borboletas e poeira do ateliê do artista. Gabriel enfatiza a pesquisa necessária para trabalhar com esses materiais, enquanto Dantas elogia a capacidade do artista de transformar qualquer objeto em arte. A exposição, que promove interatividade com o público, ficará em cartaz até 22 de fevereiro de 2026, com visitas mediadas gratuitas disponíveis para todos os interessados.

Fonte: G1

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