O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi preso em casa neste sábado (22) após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que apontou riscos à ordem pública e indícios de que Bolsonaro planejava uma fuga.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apoiou a medida. Durante a madrugada, a tornozeleira eletrônica de Bolsonaro foi violada, levantando suspeitas sobre suas intenções. O ministro Moraes argumentou que a violação, juntamente com uma vigília convocada por apoiadores, representava um alto risco à sua prisão domiciliar e à ordem pública.
Moraes destacou que a tornozeleira apresentava sinais de avaria, com marcas de queimaduras, e Bolsonaro admitiu ter tentado abri-la com um ferro de solda. A decisão de prisão também enfatizou a proximidade da residência de Bolsonaro com a embaixada dos EUA, o que poderia facilitar uma fuga.
O presidente já havia demonstrado intenção de buscar asilo político na Argentina, conforme revelado em um documento encontrado pela Polícia Federal. Essas circunstâncias levaram a um aumento na vigilância e nas preocupações sobre a segurança pública.
Donald Trump, presidente dos EUA, expressou sua tristeza pela prisão de Bolsonaro, referindo-se a ela como "uma pena". Trump já havia se posicionado anteriormente em defesa de Bolsonaro, chamando o processo judicial contra ele de "caça às bruxas".
Em suas publicações, o republicano denunciou o tratamento que Bolsonaro e seus apoiadores receberam, apontando para supostas violações dos direitos humanos no Brasil. Desde então, no entanto, ele não fez novas declarações sobre o assunto. A situação continua a ser monitorada, com implicações políticas e diplomáticas entre os dois países.
Fonte: G1

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