A cientista política e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Jacqueline Muniz, provocou um intenso debate nas redes sociais ao afirmar que o uso de fuzis por criminosos apresenta “baixo rendimento criminal”. Em uma entrevista, ela sugeriu que um bandido armado poderia ser “neutralizado até com uma pedra na cabeça”, destacando que, enquanto tenta erguer a arma, poderia ser derrubado por um objeto lançado.
Suas declarações ganharam notoriedade após serem compartilhadas pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em meio às discussões sobre letalidade policial e armamento pesado nas comunidades do Rio de Janeiro.
A repercussão das palavras de Muniz se intensificou após a Operação Contenção, a maior e mais letal ação policial da história do Brasil, realizada em 28 de outubro. A operação mobilizou 2.500 agentes das polícias Civil e Militar nos complexos do Alemão e da Penha, áreas controladas pelo Comando Vermelho.
Com um saldo trágico, a operação resultou em 121 mortes e 113 prisões, incluindo quatro policiais. A Secretaria de Polícia Civil informou que 117 dos mortos eram membros da facção, enquanto movimentos sociais e setores de esquerda classificaram o evento como uma “chacina”.
As declarações de Jacqueline Muniz reacenderam o debate sobre a atuação das forças de segurança e os limites do uso da força letal em áreas densamente povoadas do Rio de Janeiro. Essa discussão continua a dividir opiniões entre autoridades, especialistas e a população, refletindo as complexidades e desafios enfrentados na segurança pública do país.
Fonte: Jund Notícias

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