A Vila Rio Branco guarda muitas histórias, mas poucas tão afetivas quanto a de Seu Armando, o pipoqueiro que se tornou símbolo de carinho, simplicidade e memória afetiva para moradores de várias gerações. Seu jeito gentil, sempre educado e com um sorriso tranquilo, transformou seu pequeno carrinho de pipoca em um ponto de encontro e afeto no bairro.
Mais do que vender pipoca, Seu Armando distribuía atenção, acolhia moradores e encantava crianças e adultos. Trabalhador incansável, conhecia cada rosto do bairro e jamais deixava uma criança ir embora sem pipoca mesmo quando o bolso estava vazio. Para ele, ninguém ficava de fora.
Com seu coração generoso e presença diária, costurou histórias que atravessaram décadas. Hoje, a lembrança do cheiro da pipoca quente reacende memórias de um tempo em que Seu Armando fazia parte da rotina e do imaginário de toda uma comunidade. Não é raro ouvir moradores dizendo com emoção: “A pipoca do Seu Armando era a melhor do mundo.”
A lembrança do pipoqueiro querido segue viva graças ao acervo preservado por sua neta, Letícia Siqueira, e ao trabalho de pesquisa, digitalização e curadoria realizado pelo professor Maurício Ferreira.
Seu Armando permanece imortalizado no carinho da Vila Rio Branco um retrato simples e verdadeiro de como pequenos gestos podem marcar uma cidade inteira.

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