Cabreúva: Professora quase é enforcada por fio solto na rua

O acidente envolvendo a professora Tacielly Barbosa Rocha, de Três Lagoas (MS), destaca os perigos dos fios soltos nas ruas, um problema que também afeta Cabreúva. Tacielly trafegava de bicicleta elétrica pela Rua Eurídice Chaga Cruz quando um fio de internet solto e preso a uma árvore enroscou-se em seu pescoço, causando cortes e escoriações graves.

Após o incidente, que ocorreu em 17 de outubro, a professora decidiu expor sua experiência, ressaltando a cicatriz visível que a faz lembrar diariamente do quanto poderia ter perdido a vida. Sua história gerou grande repercussão nas redes sociais, evidenciando um risco que poderia ser evitado com manutenção adequada das redes de cabeamento.

Em Cabreúva, a situação é ainda mais alarmante. Desde 2021, a lei municipal nº 2.271 obriga as empresas de telefonia, internet e energia a manter os fios organizados e seguros, prevendo prazos e penalidades em caso de descumprimento.

No entanto, mesmo após quatro anos, fios soltos e baixos continuam a ser um problema em diversos bairros. Um morador da Rua Pernambuco teve que subir no próprio carro para afastar cabos caídos, evidenciando o risco real de acidentes. Enquanto a empresa OpenIT busca cumprir a legislação, realizando ações de limpeza, as demais permanecem inativas e a Prefeitura não aplica as punições previstas.

O caso de Tacielly serve como um alerta de que fios soltos não são apenas uma questão estética, mas uma ameaça à vida. A pressão aumenta em Cabreúva para que a lei seja efetivamente cumprida, evitando que tragédias semelhantes aconteçam na cidade. A situação exige atenção urgente das autoridades para garantir a segurança da população e a manutenção adequada da infraestrutura urbana.

Fonte: Portal da Cidade Cabreúva