A UPS e a FedEx decidiram suspender os voos de suas frotas de aviões McDonnell Douglas MD-11 "por precaução", após um trágico acidente envolvendo uma aeronave da UPS em Louisville, Kentucky, na terça-feira (4), que resultou na morte de 14 pessoas, incluindo os três pilotos.
As aeronaves MD-11 representam cerca de 9% da frota da UPS e 4% da frota da FedEx. A UPS justificou a decisão como uma medida proativa, em conformidade com a recomendação do fabricante, enfatizando que a segurança de seus funcionários e das comunidades é a prioridade máxima.
O acidente ocorreu durante a corrida de decolagem, quando um alarme soou na cabine do MD-11, fabricado em 1991. Os pilotos tentaram controlar a aeronave, que estava com a asa esquerda em chamas e sem um motor, mas acabou colidindo contra o solo e explodindo.
Os investigadores estão analisando a gravação da cabine, que capturou o momento do alarme, mas ainda não determinaram o motivo exato do sinal. Especialistas em segurança aérea sugerem que o alarme pode ter alertado sobre o incêndio no motor, e que a tripulação havia ultrapassado a velocidade crítica para abortar a decolagem.
Além da UPS e da FedEx, a única outra companhia aérea de carga nos EUA que opera com MD-11 é a Western Global Airlines, que possui 16 dessas aeronaves, embora a maioria já tenha sido aposentada. A Boeing, que adquiriu a McDonnell Douglas em 1997, havia encerrado a produção do MD-11 em 1998, e o modelo, que anteriormente operava voos de passageiros, tornou-se obsoleto, sendo utilizado apenas para transporte de carga nos últimos anos.
O centro de distribuição da UPS em Louisville, o maior da empresa, processa 300 voos diários e emprega mais de 20 mil pessoas.
Fonte: G1

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