Projetos de saneamento e educação indígena são levados por alunos da UFSCar no interior de São Paulo


 Indígenas do Pico do Jaraguá, próximos ao centro de São Paulo, ainda enfrentam desafios como a falta de saneamento básico. Para apoiar essa comunidade, estudantes e professores da UFSCar, dos campi de Sorocaba e Lagoa do Sino, desenvolvem o projeto “Água e Bem-Viver”, que visa melhorar a qualidade de vida nas aldeias através do acesso à água, segurança alimentar e práticas sustentáveis.

A estudante Claudilene Pedrosa Caldas observa que o contato com outras culturas indígenas enriquece a experiência, enquanto Clenildo Cordeiro Rodrigues destaca a ausência de serviços básicos, como o saneamento, e a necessidade de orientação em saúde.

O projeto também busca incentivar os jovens indígenas a ingressarem na universidade, abordando as dificuldades que enfrentam ao estudar longe de casa. Elvis Cristiano Ventura, membro do Centro de Convivência Indígena da UFSCar, ressalta os esforços para melhorar a infraestrutura da aldeia, como a perfuração de poços artesianos e palestras motivacionais para os jovens.

O “Água e Bem-Viver” é uma iniciativa que envolve professores, técnicos e alunos indígenas, com o objetivo de promover o bem-estar e a valorização da cultura local.

O professor Márcio Rogério Silva explica que o projeto inclui a implementação de sistemas de bombeamento, reservatórios e poços semiartesianos, além de ações voltadas para a recuperação de áreas verdes e a criação de abelhas nativas.

Ele enfatiza a importância da colaboração entre a UFSCar, o Ministério dos Povos Indígenas e as comunidades, destacando que essa união entre conhecimento técnico e social é fundamental para atender às necessidades reais das comunidades indígenas.

Fonte: G1

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