Um episódio de pânico tomou conta da Escola Estadual Álvaro Fraga, em Jaú (SP), nesta semana, após a descoberta de uma ameaça de massacre feita por dois alunos. O caso, que ficou conhecido como “chuva de sangue”, foi rapidamente investigado pela Polícia Civil, resultando no indiciamento dos adolescentes por atos infracionais análogos a ameaça e incitação à violência.
A investigação revelou que a suposta ameaça não passava de uma tentativa de ganhar popularidade nas redes sociais. Os jovens criaram um perfil no Instagram com o objetivo de espalhar medo e chamar atenção, o que gerou grande pânico entre alunos, professores e pais.
A situação começou quando a direção da escola encontrou mensagens em uma das portas do banheiro, fazendo referências a um possível ataque. Esse alerta levou a unidade a acionar a Polícia Militar e a Polícia Civil, que iniciaram uma operação conjunta para identificar os responsáveis pela ameaça.
Durante a investigação, a Ronda Escolar e a 1ª Companhia da PM de Jaú reforçaram a segurança ao redor da escola, enquanto a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) rastreou as postagens que incitavam violência. Felizmente, nenhum material perigoso foi encontrado com os adolescentes, que prestaram depoimento acompanhados de seus pais.
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo afirmou que “não houve tentativa real de atentado” e repudiou qualquer ato de incitação à violência no ambiente escolar. O órgão também informou que o caso foi registrado no sistema Conviva SP e que psicólogos e assistentes estão oferecendo apoio à comunidade escolar, visando restabelecer a segurança e a tranquilidade no ambiente educacional.
Fonte: RS NOTÍCIAS


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