Efeitos do metanol no corpo: um panorama nas primeiras 12, 24 e 48 horas


 A ingestão de bebidas adulteradas com metanol pode inicialmente parecer inofensiva, mas rapidamente se transforma em um quadro sério, com risco de cegueira e morte. O metanol é metabolizado de forma semelhante ao etanol, o que oculta sua toxicidade até que os danos se tornem evidentes. No Brasil, especialmente em São Paulo, tem aumentado o número de casos de intoxicação por essa substância.

Nas primeiras 12 horas, os sintomas incluem náuseas, dor abdominal e tontura, que podem ser confundidos com uma bebedeira comum, retardando a busca por atendimento médico. Durante esse período, o fígado começa a metabolizar o metanol em compostos tóxicos, como formaldeído e ácido fórmico. Mesmo que a vítima se sinta melhor, exames de sangue podem já indicar alterações preocupantes.

Após 24 horas, os sintomas se agravaram, com a possibilidade de visão borrada e acidose metabólica, levando a complicações neurológicas e risco de cegueira irreversível. Se não tratado em até 48 horas, o quadro pode evoluir para falência de múltiplos órgãos, aumentando drasticamente o risco de morte. O tratamento envolve o uso de antídotos e, em casos severos, hemodiálise, sendo crucial a rapidez na intervenção para evitar danos permanentes.

Fonte: G1

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