Um jovem de 25 anos, Cleiton da Silva Conrado, foi a sétima vítima confirmada de intoxicação por metanol em São Paulo. Ele foi encontrado morto em sua casa, enquanto sua companheira, Jhenifer Carolina dos Santos Gomes, foi levada ao hospital, onde também faleceu.
O casal havia participado de um churrasco na casa de outra vítima, Daniel, que também morreu após a festa. Exames revelaram que Cleiton tinha 16 dg/L de metanol no sangue, além de cocaína, e a morte foi considerada uma suspeita de overdose.
Josiellen dos Santos de Jesus, viúva de Daniel, relatou que o churrasco foi uma ocasião para conhecer Cleiton. Após a refeição, ele e Daniel saíram para comprar bebidas em uma adega próxima, onde adquiriram combos de uísque e energético.
Josiellen mencionou que pode ter havido a compra de gin adulterado. Ela expressou sua preocupação ao refletir sobre o que poderia ter acontecido se tivesse consumido bebidas alcoólicas naquela noite.
Desde o início do surto, as mortes por metanol aumentaram, passando de 38 para 42 casos confirmados. O metanol, um álcool industrial, é altamente tóxico e pode causar sérios danos à saúde, incluindo cegueira e morte.
Outra vítima, Rafael Anjos Martins, de 28 anos, está em coma após ingerir gin adulterado e depende de ventilação mecânica. O Centro de Vigilância Sanitária alerta para a importância de verificar a procedência das bebidas e orienta que, em caso de sintomas de intoxicação, a busca por atendimento médico deve ser imediata.
Fonte: G1
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