O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), manifestou apoio a uma anistia "ampla e irrestrita" para o ex-presidente Jair Bolsonaro durante um ato bolsonarista na Avenida Paulista, que reuniu cerca de 42 mil pessoas. Em seu discurso, Tarcísio solicitou a permissão para que Bolsonaro concorra em 2026 e criticou o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que é um "crime que não existiu". Ele também pressionou o presidente da Câmara, Hugo Motta, para pautar o projeto de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Tarcísio comparou a proposta de anistia atual à promovida em 1979, durante a ditadura militar, e reforçou que não aceitaria a "ditadura de um Poder" sobre o outro, referindo-se ao STF e ao ministro Alexandre de Moraes. Ele defendeu que a liberdade e a democracia estão ameaçadas e lamentou a ausência de Bolsonaro no protesto, enfatizando a importância da sua participação nas eleições. Em meio a isso, Tarcísio articula sua própria candidatura à presidência, buscando apoio entre os bolsonaristas e evitando resistência por parte da família Bolsonaro.
Enquanto isso, Tarcísio tem intensificado sua presença em eventos com empresários e segmentos evangélicos, posicionando-se como um candidato viável para 2026. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já projetou Tarcísio como seu adversário e afirmou que o governador depende da imagem de Bolsonaro para se sustentar politicamente. O clima entre os filhos do ex-presidente e Tarcísio também é tenso, especialmente com críticas de Eduardo e Carlos Bolsonaro sobre as movimentações do governador em busca de apoio eleitoral.
Fonte: JR
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