O Sinsaúde Campinas e Região, através da subsede de Jundiaí, convocou os trabalhadores do Hospital de Campo Limpo Paulista, administrado pelo Cismetro, para uma assembleia marcada para o dia 24 de setembro, das 15h às 18h30, na entrada dos funcionários da unidade.
Durante a reunião, a categoria discutirá os próximos passos da mobilização, incluindo a possibilidade de greve, em resposta a denúncias de redução salarial e à falta de registro em carteira há três meses. O Sindicato classifica essas práticas como uma forma de precarização e violação da legislação trabalhista.
A presidente da subsede de Jundiaí, Beatriz Castro, declarou que a situação é inaceitável. “O Cismetro impõe uma redução drástica nos salários dos técnicos de enfermagem, passando de R$ 3.225 para R$ 2.601, e mantém os profissionais sem registro em carteira. Isso não é apenas um descumprimento da lei, mas também um desrespeito aos trabalhadores que garantem o atendimento à população. Se não houver recuo por parte da empresa, a resposta será uma mobilização coletiva”, enfatizou.
O presidente do Sinsaúde Campinas e Região, Edison Laércio de Oliveira, reforçou que o problema vai além da unidade de Campo Limpo Paulista. “Não aceitaremos que os trabalhadores sejam tratados como números descartáveis em uma planilha. A cada ataque aos direitos, reafirmamos a força da organização sindical. Se o Cismetro continuar a transformar o hospital em um espaço de exploração, encontrará a resistência da categoria”, afirmou.
Conforme o Sindicato, um padrão semelhante de irregularidades já foi identificado em outros municípios onde o Cismetro atua. Diversas ações judiciais foram movidas contra a entidade, que, segundo o Sinsaúde, repete práticas que enfraquecem as relações de trabalho na área da saúde.
O Sindicato garantiu que não medirá esforços para defender os direitos da categoria e assegurar a qualidade do atendimento prestado à população.
Fonte: PopTv
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