Um homem de 20 anos, que trabalha como gari, foi preso em flagrante após roubar uma loja de tintas no Jardim Galetto, em Itatiba. O crime, ocorrido na Avenida Pedro Mascagni, foi cometido com o uso de uma arma de fogo e em associação com outro indivíduo, ainda não localizado.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Itatiba, dois homens armados entraram na loja 3V Tintas. O primeiro, usando uma jaqueta laranja, chapéu e máscara cirúrgica, anunciou o assalto com uma arma. O segundo, identificado como o gari, estava com um boné verde e jaqueta cinza, cobrindo o rosto com a mão durante a ação.
Os criminosos conseguiram subtrair R$ 469,25 do caixa, um celular Motorola G4 azul, uma motocicleta Honda CG 160 Start vermelha e três capacetes. Antes de fugirem, ameaçaram as vítimas, dizendo que "sabiam onde moravam" caso reagissem.
A Polícia Militar foi acionada e solicitou apoio da equipe ROMU (Ronda Ostensiva Municipal) da Guarda Municipal, além de utilizar o sistema de monitoramento da cidade. Durante patrulhamento na Avenida Lus Jarussi, os guardas avistaram um Fiat Stilo preto com quatro ocupantes. Um deles tentou se esconder ao ver a viatura, o que motivou a abordagem.
No veículo estavam um carpinteiro de 40 anos, uma manicure de 23 anos, um desempregado de 36 anos e o suspeito do roubo. Durante a busca, foram encontrados R$ 426,75 escondidos em uma blusa cinza sob o banco do passageiro, além de R$ 42,50 no bolso do acusado. Ao ser questionado, o suspeito apenas disse: "caiu a casa, não vou falar mais nada". Posteriormente, na delegacia, ele confessou o crime e revelou que agiu em parceria com um comparsa conhecido como "Feijão", que ainda não foi localizado.
O preso informou que havia terminado seu expediente como gari e decidiu cometer o roubo. Após o crime, ele e seu comparsa se esconderam e pediram ao motorista do Stilo que os buscasse, com a intenção de usar o dinheiro roubado para comprar drogas. O acusado colaborou com as autoridades e indicou o local onde a motocicleta estava escondida, que foi recuperada pela Guarda Municipal e devolvida à vítima, juntamente com o dinheiro subtraído.
As vítimas, um balconista de 21 anos e o gerente de 43 anos, reconheceram as roupas usadas durante o crime, e uma delas identificou o autor do roubo. O celular roubado não foi localizado. O preso foi indiciado por roubo majorado pelo uso de arma de fogo e concurso de pessoas, permanecendo à disposição da Justiça. O delegado José Mário de Lara determinou que os investigadores intensificassem as buscas pelo comparsa "Feijão", que pode ser preso a qualquer momento.
Fonte: JR
0 Comentários