O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o Brasil, chamando-o de "péssimo parceiro comercial" e descreveu o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro como uma "execução política". Em uma coletiva na Casa Branca, Trump expressou sua insatisfação com as tarifas impostas pelo Brasil, que, segundo ele, são muito mais altas do que as cobradas pelos Estados Unidos. Ele ressaltou que essa situação torna as relações comerciais complicadas e que as novas tarifas de 50% estão sendo aplicadas como consequência.
Trump também defendeu Bolsonaro, alegando que o sistema judicial brasileiro está perseguindo o ex-presidente de forma injusta. Ele afirmou ter uma boa impressão de Bolsonaro, considerando-o um homem honesto que ama o povo brasileiro e luta por eles, e criticou a prisão e as acusações contra ele. Desde julho, Trump tem mencionado Bolsonaro em suas declarações, acusando o Judiciário brasileiro de conduzir uma "caça às bruxas".
Em resposta, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva comentou que seu governo continuará tentando negociar com os Estados Unidos para reverter as tarifas impostas, enfatizando a soberania do Brasil.
Além disso, um relatório do Departamento de Estado dos EUA, elaborado sob a administração de Trump, criticou a situação dos direitos humanos no Brasil, afirmando que ela se deteriorou. O relatório também atacou Lula e os ministros do STF, mencionando ações desproporcionais contra a liberdade de expressão.
Essa avaliação contrasta com o relatório de 2024 produzido sob a administração de Joe Biden, que considerou as eleições no Brasil justas e livres de abusos. O novo relatório sobre o Brasil gerou desconforto dentro do Departamento de Estado, com alegações de que o processo foi politizado, refletindo uma mudança significativa nas percepções entre as duas administrações.
Fonte: G1

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