Na quarta-feira (27/8), a tatuadora Giovanna Chiquinelli Marcatto, de 26 anos, foi detida sob acusação de ter assassinado seu filho, o bebê Dante Chiquinelli Marcatto, de apenas 9 meses, utilizando veneno. Conforme os registros policiais, a suspeita teria amassado uma banana com raticida e oferecido o alimento contaminado à criança, que faleceu aproximadamente três horas após a ingestão.
As motivações para esse ato criminoso estão sendo investigadas pelo 70º Distrito Policial, localizado na Vila Ema, que solicitou a prisão temporária da tatuadora. Durante a audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (28/8), a Justiça decidiu pela manutenção do encarceramento da suspeita, que nega veementemente as acusações.
Dante faleceu logo após ser levado pela mãe ao Hospital Estadual da Vila Alpina no dia 26, onde Giovanna alegou que o filho “não parecia estar bem”. O caso foi inicialmente registrado como “morte suspeita” pelo 70º DP.
O corpo do bebê foi submetido a um exame necroscópico, que revelou a presença de partículas de raticida em seu organismo, indicando que a causa da morte foi envenenamento. O legista responsável pelo exame, conforme consta em um relatório policial obtido pela reportagem, destacou que a ingestão do veneno ocorreu cerca de três horas antes do falecimento de Dante, o mesmo período em que a mãe teria dado a banana amassada ao filho, conforme sua própria admissão.
Além disso, a suspeita de que o envenenamento não foi acidental se intensificou devido à quantidade significativa da substância tóxica encontrada nas vísceras do bebê. O raticida, de acordo com os registros do 70º DP, contém uma substância “amargante”, projetada para desencorajar a ingestão acidental por crianças.
Fonte: Metrópoles
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