Presença Militar no Caribe: A abordagem de Trump para a crise venezuelana

Nesta quinta-feira, 14 de agosto, os EUA destacaram parte de suas forças armadas para o Sul do Caribe, com o objetivo de combater os cartéis de drogas na região. O presidente Donald Trump anunciou uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura de Nicolás Maduro, alegando que ele tem ligações com o narcotráfico, embora o Departamento de Justiça não tenha apresentado provas concretas. A procuradora-geral Pam Bondi também confirmou o sequestro de bens que poderiam estar associados a Maduro.

Desde 2017, quando Trump apoiou Juan Guaidó como presidente autoproclamado da Venezuela, diversas sanções foram impostas ao país, resultando em um embargo econômico que agravou a crise. Apesar das eleições de 2024 terem sido vencidas pelo chavismo, a oposição continua questionando a legitimidade do resultado. A recompensa por Maduro aumentou de US$ 10 milhões para US$ 50 milhões, mas até agora, esses esforços não conseguiram derrubá-lo.

Trump tem destacado o "Trem de Aragua", um grupo criminoso venezuelano atuante em vários países da América, como uma justificativa para operações militares. O governo venezuelano também se opõe a essa organização, que, segundo afirmativas oficiais, foi desmantelada em 2023. Recentemente, Trump ordenou ao Pentágono a análise de estratégias militares contra cartéis de drogas na América Latina, com foco em grupos no México, El Salvador, Haiti e no Trem de Aragua.

Fonte: Revista Forum