Parasita de píton foi encontrado vivo no cérebro humano


 No início de 2021, uma jovem de 21 anos, moradora do sudeste de Nova Gales do Sul, na Austrália, começou a sentir dores no abdômen, febre, diarreia, tosse e dificuldades para respirar.

Ao procurar atendimento no Hospital de Canberra, recebeu a informação de que os sintomas poderiam estar ligados à migração de #larvas de lombrigas do intestino para #órgãos como fígado e pulmões.

Naquele momento, mesmo após diversos exames, não foi identificado nenhum verme no organismo da paciente. Em 2022, ela voltou a apresentar problemas, desta vez relacionados à memória, dificuldades cognitivas e episódios de depressão. Uma ressonância apontou então uma “lesão incomum” em seu #cérebro.

Essa alteração acabou sendo a presença de um verme de oito centímetros de comprimento, que ainda estava vivo dentro do órgão.

Pesquisadores da Universidade Nacional Australiana (ANU) e médicos do Hospital de Canberra confirmaram que se tratava do primeiro caso humano de Ophidascaris robertsi – o nome científico do parasita encontrado na paciente.

As #pítons-tapete são reconhecidas como os principais hospedeiros naturais desse tipo de verme redondo. “Até onde sabemos, este é também o primeiro registro de infecção cerebral em qualquer mamífero, incluindo os humanos”, explicou o infectologista Sanjaya Senanayake, professor da ANU e coautor do estudo.

Segundo os especialistas, a infecção provavelmente ocorreu quando a mulher coletou folhas de Warrigal, uma planta nativa da região. Esse parasita vive no sistema digestivo das pítons e libera seus ovos através das fezes do animal.

Fonte: Metrópoles

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