Ana Flávia Pecin Saldanha entrou na Justiça de Jundiaí pedindo a realização de procedimentos para a inserção artificial de líquido amniótico, visando garantir a gestação do bebê. O médico Renato Ximenes, coordenador da equipe de cirurgia fetal do Centro de Ultrassonografia e Medicina Fetal de Campinas, explicou que, como a função renal do feto não pode ser restaurada, a reposição de líquido amniótico é essencial para o crescimento e desenvolvimento pulmonar até a viabilidade fetal.
Em um documento enviado ao advogado Wellington Martins, Ximenes listou fatores que podem contribuir para um nascimento saudável e apresentou referências bibliográficas para apoiar o pedido ao plano de saúde da paciente. O prazo para a realização dos procedimentos era nesta terça-feira (19), mas a Hapvida não cumpriu.
O advogado destacou que, diante das possíveis complicações, o médico foi muito solícito, assumindo todos os procedimentos sem garantir a cobertura da Hapvida.
Resposta da Hapvida :
A operadora Hapvida divulgou uma nota reafirmando seu compromisso com a qualidade da assistência e a segurança dos pacientes. Esclareceu que o procedimento solicitado é considerado experimental, sem regulamentação pela Anvisa e fora do Rol da ANS. A paciente foi atendida por especialista em medicina fetal, que indicou um procedimento similar, reconhecido como mais seguro e com menor risco de complicações. A empresa afirmou que todos os esclarecimentos sobre o processo judicial serão apresentados nos autos.
Fonte: JR
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