O corpo da publicitária Juliana Marins, encontrada morta após uma queda em uma trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, é velado nesta sexta-feira, 4 de julho, em Niterói, onde ela morava. O funeral acontece no Cemitério Parque da Colina, com uma cerimônia dividida em duas partes: das 10h às 12h para o público e das 12h30 até as 15h para familiares e amigos. A família decidiu pelo sepultamento em vez da cremação, para possibilitar uma autópsia futura, já que a morte é considerada suspeita.
O pai de Juliana, Manoel Marins, relatou sua indignação sobre as condições de segurança nas trilhas na Indonésia, comparando com as práticas de segurança em locais como a Chapada Diamantina no Brasil. Ele elogiou os voluntários que ajudaram no resgate, destacando as limitações da Defesa Civil local e a necessidade de reavaliar os protocolos de segurança em trilhas turísticas. Manoel também expressou gratidão ao povo brasileiro pela mobilização em busca de respostas sobre a morte da filha.
Juliana chegou ao Brasil na terça-feira, 1º de julho, e uma nova autópsia foi realizada pela Defensoria Pública da União, com laudo preliminar a ser entregue em até 7 dias. O primeiro exame feito em Bali indicou múltiplas fraturas e lesões internas como causas da morte, mas não revelou hipotermia. A divulgação do laudo pela mídia antes da família ter acesso causou revolta entre seus parentes, que consideraram a situação um "caos e absurdo". A irmã de Juliana, Mariana, criticou o tratamento recebido pela família em um momento tão difícil.
Fonte: G1
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