A Polícia Militar lançou uma operação para combater os ataques a ônibus na capital paulista, Grande São Paulo e Baixada Santista, após mais de 200 ônibus serem atingidos por pedradas desde o início dos vandalismos em 12 de junho. A "Operação Impacto Proteção a Coletivos", iniciada em 2 de julho, conta com 3.641 viaturas e 7.890 policiais militares, focando em áreas identificadas com alta incidência de ataques até 31 de julho. A zona sul de São Paulo concentra 60% dos incidentes, com avenidas como Cupecê e Washington Luiz sendo os principais alvos.
A Polícia Civil investiga os ataques, que ocorrem geralmente após as 22h, e descarta a participação do crime organizado, afirmando que os atos não apresentam um propósito típico de facções criminosas. Os investigadores estão analisando a possibilidade de que os ataques sejam resultado de desafios marcados na internet, embora ainda não tenham encontrado evidências concretas. Até agora, duas pessoas foram presas no ABC paulista, mas não estão ligadas aos ataques coordenados. Um vídeo de um apedrejamento, mantido em sigilo, sugere a participação de jovens nos atos.
Os ataques não se limitaram a São Paulo; na Baixada Santista, 11 ônibus foram vandalizados em Santos. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciou que as investigações serão centralizadas em duas delegacias, enquanto a Secretaria da Segurança Pública informou que as apurações estão a cargo da 6ª Delegacia do Deic, com apoio da Divisão de Crimes Cibernéticos para monitorar atividades nas redes sociais. A SPTrans, responsável pelo transporte público, reforçou a necessidade de relatar imediatamente os casos de vandalismo e garantiu que os veículos danificados serão substituídos para manter a continuidade do serviço.
Fonte: JR
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