Em julho, a Prefeitura de Jundiaí lança a campanha “Não deixe um acidente contar sua história”, com um apelo de atenção. O destaque? A escalada de mortes entre motociclistas, um sinal vermelho que exige nossa atenção imediata.
“Mais do que uma campanha, essa é uma convocação coletiva para mudarmos comportamentos no trânsito”, afirma o prefeito Gustavo Martinelli. “Os números nos mostram que a imprudência tem custado vidas, principalmente de motociclistas, que são um dois mais vulneráveis. Conscientizar é fundamental para evitar que mais famílias sejam destruídas por tragédias que poderiam ser evitadas com atitudes simples, como reduzir a velocidade, respeitar a sinalização e manter a atenção total ao conduzir.”
O gestor de Mobilidade e Transporte, José Carlos Sacramone, complementa: “Importante destacar também que os demais veículos sinalizem suas intenções com as setas e não utilizem o aparelho celular, o que pode distrair e causar acidentes com os motociclistas.”
A realidade dura: tragédia sobre duas rodas
Dados do Infosiga-SP mostram entre janeiro e maio de 2025, a cidade registrou 18 mortes no trânsito. Em 2024, Jundiaí teve 71 mortes no trânsito, das quais 39% eram motociclistas, e 27% pedestres. Entre as vítimas, 87% eram homens.
O panorama ainda mais preocupante mostra que nos meses de maio e junho de 2025 as mortes de motociclistas continuam sendo as mais numerosas e alarmantes, comprovando o perfil destes primeiros meses do ano. Entre janeiro e maio, dos 18 óbitos registrados nas vias urbanas, 7 (38% do total) eram ocupantes de motocicletas.
O grito por atenção: imprudência mata
“O motociclista é muito vulnerável no trânsito, sem proteção, qualquer erro é fatal. Velocidade excessiva, uso de celular ao conduzir, ultrapassagens proibidas, e até o uso inadequado de capacete, continuam ceifando vidas”, afirma Sacramone
A campanha não é apenas uma ação educativa: é um pedido de socorro, um apelo direto para desacelerar, olhar para o outro e respeitar as regras.
0 Comentários