Embora a UPA tenha estrutura para atendimentos de urgência e emergência, sua função é estabilizar os pacientes por até 12 horas antes de transferi-los para hospitais referenciados. Famílias de usuários relatam que, em alguns casos, pacientes necessitando de internação permanecem de 4 a 5 dias no atendimento emergencial, aguardando uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva do HSV. Um caso semelhante ocorreu no PA Hortolândia, onde uma idosa passou 4 dias internada, só sendo transferida para a UTI após intervenção da Polícia Militar e um mandado judicial.
Esses episódios evidenciam falhas no fluxo de atendimento e um problema mais profundo na gestão da saúde pública municipal. A falta de leitos disponíveis no HSV e a ausência de respostas efetivas às solicitações destacam uma possível negligência organizacional que pode ter consequências fatais. Embora as autoridades promovam discursos sobre investimentos e transparência, a realidade enfrentada pela população é marcada pela precariedade, atraso e, em casos críticos, por mortes que poderiam ser evitadas.
Fonte: @jundiainoticias_jn
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