Mulher morre na UPA do Vetor Oeste após negativa de vaga no Hospital São Vicente em Jundiaí


A morte de uma mulher na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vetor Oeste, ocorrida na terça-feira (1), trouxe à tona a crise do sistema público de saúde em Jundiaí e gerou questionamentos na Câmara Municipal, especialmente pelo vereador Romildo Antônio. A paciente, que apresentava um estado grave, teve várias solicitações de transferência para o Hospital São Vicente de Paulo (HSV), referência para internações de média e alta complexidade, mas não obteve resposta positiva, resultando em seu falecimento na UPA.

Embora a UPA tenha estrutura para atendimentos de urgência e emergência, sua função é estabilizar os pacientes por até 12 horas antes de transferi-los para hospitais referenciados. Famílias de usuários relatam que, em alguns casos, pacientes necessitando de internação permanecem de 4 a 5 dias no atendimento emergencial, aguardando uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva do HSV. Um caso semelhante ocorreu no PA Hortolândia, onde uma idosa passou 4 dias internada, só sendo transferida para a UTI após intervenção da Polícia Militar e um mandado judicial.

Esses episódios evidenciam falhas no fluxo de atendimento e um problema mais profundo na gestão da saúde pública municipal. A falta de leitos disponíveis no HSV e a ausência de respostas efetivas às solicitações destacam uma possível negligência organizacional que pode ter consequências fatais. Embora as autoridades promovam discursos sobre investimentos e transparência, a realidade enfrentada pela população é marcada pela precariedade, atraso e, em casos críticos, por mortes que poderiam ser evitadas.

Fonte: @jundiainoticias_jn

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