Mãe de Cabreúva Aguarda Há Três Anos Por Tratamento Público Para Filho Com Autismo
Uma moradora do bairro Jacaré, em Cabreúva, descreve como uma "espera que não tem fim" a angústia de estar há três anos na fila por atendimento gratuito para seu filho de 11 anos. O menino foi diagnosticado com autismo, Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Desde junho de 2022, quando a escola apontou a possibilidade dos transtornos, a mãe tem buscado apoio nos serviços públicos, mas ainda não obteve uma resposta efetiva.
"Meu filho foi laudado, faz terapia ocupacional, tem acompanhamento psicológico duas vezes por semana, tudo pago com muito sacrifício. Eu não sou rica, abro mão de necessidades básicas da minha família para garantir o que ele precisa", desabafou a mãe. Ela também entrou com uma ação judicial para garantir uma auxiliar em tempo integral na escola para o filho, que também utiliza medicamentos controlados, gerando mais um custo mensal.
Nesta semana, ao procurar a APAE, onde seu filho está entre os primeiros da lista de espera, a resposta foi desanimadora. "A funcionária me disse que ainda estão aguardando verba da prefeitura para iniciar o atendimento. Três anos é tempo demais", lamenta a mãe.
Enquanto aguarda por um direito que deveria ser garantido por lei, a mãe continua sua batalha sozinha. Seu apelo é por mais agilidade e respeito às famílias que, assim como a dela, não podem mais esperar.
Fonte: Portal da cidade de Cabreúva
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