O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está colaborando com membros do governo de Donald Trump na tentativa de impor sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, conforme informações publicadas pelo jornal The Washington Post. Fontes próximas ao assunto indicam que o governo dos EUA está considerando medidas punitivas baseadas na Lei Magnitsky, que permite a aplicação de sanções a cidadãos estrangeiros acusados de corrupção ou violação de direitos humanos.
No entanto, houve resistência interna no Departamento do Tesouro dos EUA em avançar com essas sanções, com um funcionário expressando preocupações sobre a credibilidade americana em promover a democracia.
Eduardo Bolsonaro, em um vídeo publicado na quarta-feira (16), afirmou que participou de reuniões com autoridades dos EUA sobre as sanções. Durante uma sessão na Câmara dos EUA, o congressista americano Cory Mills questionou o secretário de Estado, Marco Rubio, sobre a possibilidade de sanções contra Moraes, que foram confirmadas como uma questão em análise.
A Lei Magnitsky, que permite ao governo americano sancionar indivíduos por graves violações de direitos, foi criada em homenagem ao advogado russo Sergei Magnitsky, que morreu após denunciar corrupção no governo russo.
Além disso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a abertura de um inquérito para investigar Eduardo Bolsonaro por sua suposta atuação nos EUA contra autoridades brasileiras, especialmente em relação aos processos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A Justiça investiga se Eduardo tem tentado influenciar o governo de Trump para prejudicar as investigações contra seu pai. Com a licença que se encerra no próximo domingo (20), ele enfrenta o risco de perder seu mandato caso não retorne ao Brasil, acumulando uma quantidade de faltas que ultrapasse o limite permitido.
Fonte: G1
0 Comentários